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Mamãe, você é responsável pela audição de seu filho

Todos os cuidados que os médicos orientam às mamães terem durante a gestação de seus filhos não são exagerados, pois as atitudes da mãe como má alimentação, ingestão de bebidas alcoólicas, doenças etc, podem prejudicar o desenvolvimento do bebê no ventre. Isto também se aplica ao desenvolvimento auditivo.

Veja algumas das causas congênitas que as mamães devem evitar para preservar a saúde do seu filho.

Causas Congênitas

Estas são as causas que você, mamãe, deve cuidar para que não aconteçam, pois elas podem influenciar na saúde auditiva de seu filho, afetando também seu desenvolvimento ao longo da vida.

• Rubéola materna, sífilis ou outras infecções durante a gravidez;
• Baixo peso de nascimento;
• Falta de oxigênio no momento do parto;
• Uso inapropriado de drogas específicas durante a gravidez;
• Drogas citotóxicas, como aminoglicosídeos, medicamentos antimaláricos e diuréticos;
• Icterícia grave no período neonatal, que pode danificar o nervo auditivo em um bebê recém-nascido;

Causas Adquiridas (Bônus)

Porque as mamães também estão sujeitas a adquirir algum tipo de problema auditivo, portanto deve se atentar aos cuidados com sua audição.

• Doenças causadas por infecção, incluindo meningite, sarampo e caxumba.
• Infecções crônicas do ouvido.
• Acúmulo de líquido na orelha (otite).
• Uso de alguns medicamentos, como os utilizados no tratamento de infecções neonatais, malária, tuberculose e cânceres.
• Lesão na cabeça ou no ouvido.
• Ruído excessivo, incluindo o ruído em ambiente de trabalho, como o de máquinas ou explosões.
• Exposição a sons muito altos, como o uso de fones de ouvido em volumes elevados e por longos períodos de tempo ou também frequentando shows, festas, bares ou eventos esportivos.
• Envelhecimento, em particular devido à degeneração de células sensoriais.
• Cera ou corpos estranhos que podem bloquear o canal auditivo.

Em Dados

Estudos da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que há, atualmente, 360 milhões de pessoas no mundo que sofrem de algum tipo de surdez e, dentre elas, 32 milhões são crianças. De acordo com a entidade, 60% destes casos poderiam ser evitados com ações preventivas.