Embora não tenhamos um levantamento exato, especialistas indicam que, no Brasil, a maior causa de prescrição de antibióticos entre crianças possa ser a dor de ouvido. Nos Estados Unidos este cenário já é confirmado.
Ainda que em alguns casos os antibióticos sejam a única forma de combater a infecção, deve-se ter cuidado ao receitá-los, já que atacam também as bactérias responsáveis pelo equilíbrio da flora intestinal, da saúde da pele e da garganta, podendo causar prejuízos para o organismo da criança.
Diante disso, a Associação Americana de Pediatria (AAP) lançou recomendações para diminuir o uso deste tipo de medicamento como recurso principal no tratamento das chamadas otites médias, que é uma das causas mais comuns de dores de ouvido, principalmente em crianças.
Segundo a AAP, os antibióticos deverão ser receitados apenas nos casos de otite média aguda em crianças de 6 meses ou mais acompanhados de sintomas graves, como febre de 39ºC.
Também poderão ser utilizados para tratar otite média em crianças de 6 a 23 meses com otite nos dois ouvidos mesmo que o quadro não seja grave.
Em casos como otite média em crianças de 6 a 23 meses, em apenas um ouvido e sem sintomas graves, recomenda-se que elas permaneçam em observação pelo período de dois dias sem o uso de antibióticos, que poderá ser prescrito apenas se não houver melhora neste período. O mesmo se aplica para crianças de 2 anos nas mesmas condições.
Contudo, a melhor forma de se reduzir o número de casos de otite média e o uso de antibióticos é a prevenção. Algumas precauções podem ser tomadas logo nos primeiros meses de vida da crianças para evitar a recorrência das infecções:
Estima-se que três em cada quatro crianças sofrem pelo menos uma infecção no ouvido até os 3 anos de idade. Isso acontece porque as tubas das crianças são mais curtas que a dos adultos, o que facilita a circulação de bactérias do nariz e garganta para os ouvidos. Além das otites causarem dor e muito incômodo, elas também podem afetar o paladar das crianças.
Fonte:
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