A medida que envelhecemos, passamos a encontrar dificuldades para realizar tarefas que anteriormente eram simples, como correr, ler e até ouvir em um diálogo. A perda auditiva é uma deficiência muito comum entre os idosos e dificulta bastante sua convivência com outras pessoas, pois torna o processo comunicativo mais penoso, seja por conta da morte das células ciliadas presentes no ouvido interno ou por dificuldades no processamento do som recebido pelo cérebro.
Neste contexto, pesquisadores realizaram um estudo com grupos de idosos e descobriram que, além de fatores externos como som alto, as chances de desenvolver perda auditiva são maiores em idosos com insuficiência cardíaca.
Para o estudo, foram analisados dois grupos de pessoas: o primeiro era composto por idosos que sofriam de insuficiência cardíaca e o segundo, por idosos que não tinham a doença.
Os pesquisadores descobriram que os participantes com insuficiência cardíaca eram mais velhos, tinham mais comorbidades cardiovasculares e uma prevalência de perda auditiva de 74,4%, contra 63,3% daqueles sem insuficiência cardíaca. Além disso, os pesquisadores descobriram que os participantes com insuficiência cardíaca apresentavam maior probabilidade de desenvolver perda auditiva leve ou mais elevada em comparação com o outro grupo.
"Embora a perda auditiva tenha sido mais comum entre os adultos com insuficiência cardíaca em comparação com aqueles sem, a doença não foi associada de forma independente à perda auditiva após terem demonstrado características demográficas e clínicas.
Estudos futuros podem examinar potenciais correlatos de perda de audição que não fomos capazes de estudar, incluindo fração de ejeção e medicamentos específicos para insuficiência cardíaca, como a furosemida, que possui propriedades ototóxicas" Equipe de pesquisa
Fonte: Medicalxpress
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