Apenas quem convive diariamente com o desconforto da perda auditiva sabe quão frustrante e incomodo é não conseguir ouvir o que lhe foi dito logo de imediato. Pior ainda é quando fica evidente que as outras pessoas estão cansadas de ficar repetindo e aumentando a voz para se fazerem entender. Embora a dificuldade de comunicação seja a mais presente no dia a dia, ela não é a única vilã na vida de quem sofre com a perda auditiva.
Um novo estudo realizado na França concluiu que o risco de demência e incapacidade é significativamente maior em pessoas com perda auditiva não tratada, tendo o acréscimo de aumento no risco de depressão em homens.
Um grande estudo científico francês, que acompanhou quase 3.800 pessoas por um período de 25 anos, descobriu que idosos com perda auditiva e que não fazem nenhum tratamento para este mal, apresentaram risco 21% maior de demência e incapacidade do que pessoas que sofrem do mesmo problema mas usam aparelho auditivo.
Além disso, o estudo mostrou que pessoas com perda auditiva não tratada, tiveram um aumento no risco de incapacidade, sendo 28% maior referente às atividades relacionadas a vida diária, como tomar banho e se vestir. Este mesmo grupo de pessoas apresentou também, um risco 13% maior referente às atividades instrumentais como usar o telefone, gerenciar medicamentos e dinheiro, realizar compras e se locomover.
Contudo, as pessoas que apresentavam perda de audição mas faziam uso dos aparelhos auditivos, não apresentaram nenhum risco aumentado em comparação com aquelas que não relataram perda auditiva.
Entre os homens que relataram perda de audição e não usaram próteses auditivas, o estudo descobriu que havia um risco muito maior (43%) de desenvolver sintomas depressivos do que para pessoas sem a deficiência ou que usavam próteses auditivas. O estudo não encontrou risco aumentado de depressão em mulheres.
Embora muitas pessoas não gostem da ideia de utilizar aparelhos auditivos, o estudo mostrou que a perda de audição auto-relatada está associada ao declínio cognitivo acelerado em idosos e que seu uso quase elimina esse declínio cognitivo, sendo assim, um tratamento eficaz e um grande aliado no combate contra os efeitos nocivos da perda de audição.
Fonte: Hear-it
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