Como qualquer outra ação realizada por nosso corpo, a audição não é algo que acontece apenas nos ouvidos, ela depende também do processamento das ondas sonoras, realizado pelo cérebro, tornando possível a compreensão dos sons no ambientes, como as palavras ditas por alguém durante uma conversa.
Tal interação com o cérebro, faz com que a perda auditiva não seja um mal isolado, ela pode levar a consequências graves relacionadas ao funcionamento cerebral, como o considerável aumento no risco de desenvolver demência e desordens afetivas, como depressão e ansiedade. Foi o que descobriu um novo estudo realizado na Coreia do Sul.
Pesquisadores do "Colégio de Medicina Hallyn", na Coreia do Sul descobriram que pacientes com perda auditiva neurossensorial súbita idiopática (ISSNHL) estão em um crescente risco de desenvolver desordens afetivas, incluindo depressão e ansiedade.
Para realizarem o estudo, os pesquisadores utilizaram uma amostra de corte, correspondente aos anos de 2002 a 2013, do banco de dados do Serviço Nacional de Seguro de Saúde da Coreia, que contém informações de aproximadamente 1 milhão de pacientes. Ao todo, a análise incluiu 1.425 pacientes com perda auditiva neurossensorial súbita idiopática (ISSNHL) e 7.125 pessoas sem ISSNHL no grupo de controle.
Os autores explicam que a ISSNHL é uma das poucas emergências em otologia, e que enquanto as pessoas mais afetadas se recuperam espontaneamente, algumas enfrentam recuperação parcial ou nenhuma recuperação. Para este segundo grupo de pacientes, a perda de uma função essencial para a comunicação é uma experiência terrível e causadora de uma descarga de stress significativa.
Os resultados mostraram que, dentre os 8.550 pacientes estudados, 961 indivíduos desenvolveram distúrbios afetivos durante o período de acompanhamento de 11 anos: 225 no grupo ISSNHL (15,8%) e 736 no grupo controle (10,3%).
Entre os transtornos afetivos, a razão de risco (HR) foi:
Fonte: Audiology Worldnews
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