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Novo exame é capaz de identificar perda auditiva oculta

Pesquisadores da UConn School of Medicine desenvolveram um novo teste de audição que pode identificar perda auditiva ou déficits em indivíduos, que normalmente, são considerados como tendo audição normal ou quase normal em testes tradicionais.

"Agora temos uma técnica validada para identificar déficits de audição "ocultos" que provavelmente não serão detectados com os audiogramas tradicionais."

Leslie R. Bernstein, professor de neurociência e cirurgia da UConn, que conduziu o estudo com Constantine Trahiotis, professor emérito de neurociência e cirurgia.

O teste de audição recém-desenvolvido mede a capacidade que uma pessoa tem para detectar as alterações dos sons que passam por seus ouvidos (binaural), apresentados em níveis de sonoridade próximos àqueles experimentados em conversas normais.

O sistema binaural desempenha um papel fundamental e predominante na capacidade de localizar sons e de entender conversas em lugares como restaurantes movimentados .

Os pesquisadores estudaram 31 adultos entre 30 e 67 anos com audiogramas normais ou quase normais. Eles descobriram que os ouvintes que têm apresentam testes de audição normais, pode apresentar déficits substanciais no processamento binaural.

"Nosso estudo mostra que o nosso novo teste auditivo binaural pode ajudar a identificar precocemente populações vulneráveis de ouvintes e talvez ajudar a determinar quando intervenções críticas são garantidas."

Constantine Trahiotis, professor emérito de neurociência e cirurgia.

Bernstein observa que a perda auditiva adquirida por exposição excessiva ao ruído tem sido conhecida por produzir déficits auditivos significativos e às vezes debilitantes. A nova pesquisa sugere que a perda auditiva pode ser ainda mais difundida do que se pensava.

"Nossa equipe de pesquisa tem trabalhado duro para definir o que é realmente a audição normal"

"Uma maior compreensão da audição normal e a detecção precoce de qualquer déficit auditivo subjacente em supostos ouvintes "normais" poderia ajudar os profissionais a terem melhores chances de identificar maneiras de retardar a progressão da perda auditiva debilitante durante a vida e até mesmo encontrar formas futuras para restaurá-la."

Constantine Trahiotis

Fonte: AudiologyOnline